segunda-feira, 25 de maio de 2009

sábado, 16 de maio de 2009

"Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de começar. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha covardia".

(Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego)

Torquato Neto

“É preciso que haja alguma coisa
alimentando meu povo
uma vontade
uma certeza
uma qualquer esperança.
É preciso que alguma coisa atraia
a vida
ou tudo será posto de lado
e na procura da vida
a morte virá na frente
e abrirá caminhos.
È preciso que haja algum respeito,
ao menos um esboço
ou a dignidade humana se afirmará
a machadadas”.

Entrevista Fenomenal by Juca Kfouri

Perdi a conta de quantas pessoas já entrevistei em quase 40 anos de profissão.

Raras vezes, no entanto, me vi diante de alguém tão seguro de si como Ronaldo, hoje pela manhã, na "Sabatina da Folha".

Verdadeiro, crítico, dono do seu nariz, engraçado e simples.

E cativante.

Fez o Teatro Folha cair na risada algumas vezes.

Franco, disse que entre Real Madrid e Barcelona torce pelo Real e que entre Flamengo e Corinthians pelo Flamengo, embora, como jogador do Corinthians, se matará para vencer o rubro-negro.

E não fez nenhuma questão de ser politicamente correto, como já se sabe diante do que disse sobre o presidente da CBF.

O melhor da entrevista, feita também por Clóvis Rossi, Mônica Bergamo e Xico Sá, está na primeira página do UOL e não é necessário reproduzir aqui.

Apenas quis deixar este registro.

Graaaaaaande Ronaldo!

Veja entrevista na íntegra em vídeo (+ ou - 2h duração) no Blog do Juca (fonte deste post)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nene 31



Block and dunk

obs. o MVP da temporada foi o Lebron, merecido. Mas, esta longe do Kobe ainda!

Dambisa Moyo

ÉPOCA – No livro Dead aid, você critica o envolvimento de celebridades nas campanhas de ajuda à África. É uma crítica a Bono, do U2, por exemplo. Por quê?

Dambisa Moyo – Por duas razões. Primeiro, não concordo que a ajuda seja o instrumento certo para estimular o crescimento econômico e o desenvolvimento africano.As celebridades estão empurrando um produto que não funciona. Em segundo lugar, as lideranças do debate sobre o futuro da África deveriam ser as autoridades eleitas do continente e a sociedade africana. Ter uma cultura de celebridades, na qual raramente vemos um líder africano falando de seus planos para o futuro, me parece errado.

ÉPOCA – Há celebridades ou governos que manipulam a situação na África para o próprio benefício?

Moyo – Não quero me concentrar na motivação de governos ou indivíduos. O que posso dizer é que estou muito decepcionada com as lideranças políticas internacionais. Elas não estão falando a verdade sobre a eficácia da ajuda e sobre a possibilidade de conquistar crescimento econômico na África por meio dela. Chegamos a uma situação na qual nós, como sociedade global, ficamos muito confortáveis com a visão negativa da África. O capitalismo está sob um intenso debate neste momento, todo o mundo está tentando obter um melhor equilíbrio para o sistema. Mas, no caso da África, após 50 anos e US$ 1 trilhão em ajuda, ninguém fala de uma mudança de estratégia. Nesse meio século de ajuda, a África mostrou resultados muito pobres: crescimento nulo e aumento da miséria. Mas ninguém discute isso.

breve perfil

- Nascida na Zâmbia, fez mestrado em Harvard e doutorado em economia em Oxford. Mora em Londres

- Trabalhou no Banco Mundial e no banco de investimentos Goldman Sachs. É diretora de uma fundação que atua com microfinanciamentos na África

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terça-feira, 5 de maio de 2009

"Os homens medievais gostavam de dizer que Deus havia escrito dois livros: a natureza e as Escrituras. Uma vez que Deus é o Autor, e esse mestre nunca se contradiz, os dois livros nunca se contradizem. Esse Deus que nunca se contradiz também nos deu dois detectores da verdade, a fé e a razão; conclui-se que a fé e a razão, se empregadas corretamente, nunca se contradizem; as heresias, no entanto, são totalmente contrárias à razão. Embora nem todas as verdades da fé possam ser provadas pela razão, todos os argumentos contra essa fé podem ser refutados racionalmente.
(...)
Deus, de forma generosa, proporcionou sinais em toda parte: natureza, homem e História. A alma do homem, concebida e criada à imagem de Deus, é dotada de três faculdades, presentes unicamente no ho­mem: o intelecto, a vontade moral e a imaginação (idéias). Deus deixou pistas, em abundância, em todos os três. Comunica-se com a vontade por meio da consciência universal e de profetas inspira­dos; com a imaginação, por intermédio dos (falíveis, mas às vezes muito belos) mitos de cada cultura; e com o intelecto, pelos filó­sofos gregos. O primeiro filósofo verdadeiro, avô de todos os filó­sofos, é Sócrates. Todas as três pistas são indicadores de Cristo".

(introdução do livro Socrates e Jesus de Peter Kreeft)

Bellissimo

Bellissimo from Leonardo Dalessandri on Vimeo.


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